sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tecnologia: uma nova perspectiva educacional

                 







                            Hoje o assunto principal discutido em tantos lugares é: Globalização, avanços tecnológicos, vida virtual. É impossível viver sem fazer parte de tudo isso.
                          A tecnologia faz parte de nós. Nossa memória é o HD de nosso grande computador: o cérebro. Tudo isso parece muito lógico. O mundo antigamente era tão mais simples... Sem computadores, sem telefones, sem energia, a água era retirada de baldes em cisternas,  não havia esgoto e todo mundo vivia feliz; somente os "privilegiados" podiam estudar e ter acesso aos livros... livros e mais livros... Faziam questão de carregar o lápis bem apontado, junto ao seu caderno de capa aveludada azul ou vermelha. Eram os doutores das letras.
                        Hoje, os cadernos foram substituídos por notebook ou netbook, a energia elétrica é FUNDAMENTAL assim como a água e ainda nos indagamos como era possível viver sem nada disso. Mas, e agora? A internet é como o alimento que nos deixa fortificados e preparados para enfrentar a lida do dia. Estamos na era digital.
                          E agora, José? Pedro? Maria? Antônia? São tantos e muitos e vários. São todos "desprivilegiados" que estão em contato com esta esfera tecnológica, tendo facilidade ou não. As escolas estão aí, preparadas ou não, recebendo de braços abertos a tecnologia que progride, a cada dia.
                          Vem um turbilhão de idéias e informações ao mesmo tempo. É tudo mudando o tempo todo. Aprende-se aqui, já muda-se ali. Aprende-se novamente e mais uma vez deixa de ser. Que complicação!!! São os tempos modernos invadindo o tempo, o espaço e a mente humana.
                           A internet, um instrumento hoje extremamente necessário, é uma ferramenta de grande importância para o aprendizado universal. O mundo avança, se entremeando em nossas vidas sem se quer pedir licença, e nós, como bons anfitriões, abrimos espaço em nossa consciênica para quem façamos também parte deste mundo globalizado  e virtual.
                           A instituição chamada ESCOLA não é diferente. Ela não só abre espaço como instrui aos seus seguidores, seus pupilos a dar os primeiros passos neste mundo net. É mágico, é fantástico, é surpeendedor... Desde que se saiba fazer bom uso dele. E é no intuito de crescer, que tecnologia e escola tentam andar juntas,  a utilizar a mesma linguagem, fazendo das mudanças, não um problema a mais, mas a continuidade de um eterno e constante aprendizado.
                                       

Paula Carvalho

Saga Crepúsculo: ficção ou uma metáfora de nossa realidade?





                              Vendo a febre em que se deu no meio adolescentes com a saga Crepúsculo, não pude deixar de ler. Enbriaguei-me na leitura, vivi novas experiências, recebi críticas e elogios, fui admirada e repudiada. Ao se olhar por um prisma superficial, conta-se a história de uma jovem que se apaixona por um vampiro, que é admirada por um lobisomem e busca, incessantemente mergulhar no mundo dos mortos-vivos.
                              E o que isso tem a ver com nossa realidade?
                              Bela Swan, assim como Edward e Jacob são adolescentes. Pessoas que passam por mudanças o tempo todo.Essa mutação acontece em nosso meio todos os dias. A alteração do humor, a auto-afirmação como indivíduo, a aceitação de um grupo, o desejo pelo desconhecido, a vontade de se tornar popular. Cada personagem traz uma metáfora de nossos jovens e seus conflitos na adolescência.
                             Carlisle e Esme são os pais que todo adolescente gostaria "e deveria" ter. Pais compreensivos, que analisam, trocam suas esperiências, expõe suas ideias com os filhos como iguais. Quem dera se os pais pudessem e tivessem essa consciência de que uma boa conversa poder obter resultados maravilhosos. Os psicólogos e psicanalistas que me perdoem, mas se assim o fosse... estariam falidos! (Risos)
                             Edward é o filho perfeito! Responsável, aplicado, reservado. Nossos filhos não precisam, se quer, estar nesse parâmetro para que os amemos. Jacob, é o filho caçula: o paparicado, o "endeusado", sempre querendo aparecer e ser o centro das atenções. Sabemos que na verdade o filho caçula é tudo isso e nem precisa fazer nada para que seja notado.Bela é o exemplo típico da filha do meio: problemática, sempre se achando a coitadinha... Precisa sempre de um elogio para se sentir amada. Envolve-se em confusões, não porque quer, mas porque é a única maneira de roubar a atenção de quem a cerca. Alice tem características de uma irmã mais moleca, que leva a vida numa boa, onde tudo é festa. São as pessoas extrovertidas, aquelas que nos dão prazer só em ter sua companhia. Rosalie é a adolescente problemática. Passa por mudanças que não gostaria de passar. Pode se dizer que é aquela adolescente que não viveu sua adolescência. Simplesmente passou direto da infância para a fase adulta.
                             Jasper é o adolescente que tem problemas em lidar com suas mudanças. Aceita tudo que acontece mas não sabe como se portar. Ás vezes demonstra satisfação, outras maturidade, outras inconsequência. Emmet é o típico adolescente esportista. Venerado por muitos, invejado por outros, exibe seus músculos, se auto-afirmando,tendo ainda, como namorada, não a menina mais popular, mas a mais bonita e, porque não dizer, inteligente.
                             James é o adolescente revoltado. Aquele que quer provar, de todas as formas, que é o detentor da verdade absoluta. Não se importa em ser odiado desde que imponha medo e respeito.
                            Os Volturi representam os pais repressores, que desejam, por qualquer motivo, punir os filhos que infringem as regras ou não estão dispostos a se tornar o filho-modelo. Impõe a perfeição e a discrição. Não gostam de se sentir expostos ou ser motivo de comentários.
                            A vida imita a arte e a arte COPIA a vida. É hora de nos posicionarmos diante o mundo que em nossa frente se apresenta. É hora de abrirmos a janela de nosso inconsciente para enxergar nas entrelinhas o que o nosso consciente não vê.


Paula Carvalho